terça-feira, 20 de setembro de 2011

Cibercriminosos roubam US$ 63,3 bilhões de brasileiros


Os custos totais gerador por cibercrime no Brasil superam os US$ 63,3 bilhões no período de um ano, o que representa cerca de 17% dos US$ 388 bilhões perdidos em todo o mundo. As informações foram divulgadas nesta terça-feira (20/08) pela marca de segurança Norton, da Symantec, durante coletiva de imprensa.


Conforme o levantamento, existe uma divisão na contabilização do valor. A maior perda, estimou a Norton, é a do tempo gasto tentando reverter invasões dos dispositivos. Enquanto que no mundo os prejuízos indiretos representam US$ 274 bilhões, no Brasil ficam em US$ 48 bilhões, o que representa cerca de dez dias despendidos para reverter os problemas gerados por ataques online. O dinheiro efetivamente perdido soma US$ 15,3 bilhões no País e US$ 114 bilhões no mundo.

O relatório avaliou o impacto da falha de segurança online em 24 países. Conforme os dados, 80% dos entrevistados brasileiros já foram vítimas de alguma invasão do tipo pelo menos uma vez na vida. Pela média mundial, a proporção é menor, de 69%. Os dados mostram que 74% dos brasileiros ouvidos foram vítimas nos últimos 12 meses.
“Chama atenção que esses crimes poderiam ser evitados”, ponderou Adam Pallmer, security lider advisor da Norton Symantec nos Estados Unidos.

O especialista, que já trabalhou como procurador de casos de cibercrime nos Estados Unidos, estando perto de órgãos policiais como o FBI, alertou que 69% dos brasileiros não têm um software de proteção instalado em sua máquina. Pela média mundial, esta proporção não passa de 41%. “A maioria dos riscos pode ser prevenida se as pessoas seguirem passos simples de segurança e utilizarem um sistema de antivírus”, alertou.

De acordo com o levantamento, 86% das pessoas que foram vítimas de crime no mundo físico no Brasil nos últimos 12 meses também sofreram algum ataque virtual.

Para elaboração da pesquisa, foram entrevistados quase 20 mil usuários em 24 países entre 6 de fevereiro e 14 de março.

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